Hello friends!
Fefezinh digitando!
Hoje vem o terceiro capítulo de....Jogos Congelantes! No capítulo anterior, Lililuane e Fefezinh descobriram que Sensei foi capturado, e Fefezinh aceita fazer parte de uma missão da EPF para pegar um ladrão. Boa leitura!
EPF, no dia seguinte. 8:00 AM
No dia seguinte, Fefezinh vai até a EPF, e encontra sentada a mesa, uma pinguim branquinha e de cabelos pretos, vestindo roupas elegantes. Parecia distraída.
- Er...olá? - diz Fefezinh.
- Oh! Desculpa, estava no mundo da lua. - diz a pinguim, se levantando. - Me chamo Gigirafa. Estava esperando uma tal de Fefezinh, sabe quando ela chega?
- Claro. - diz Fefezinh. - Ela sou eu.
- Que bom. Eu serei sua parceira nessa tal missão "super perigosa". - diz Gigirafa, rindo.
- Epa, não me disseram que eu ia ter uma parceira. - diz Fefezinh, confusa. - Se bem que será melhor, terminará isso tudo mais rápido.
- Bom..... - diz Gigirafa. - Tem uma ideia de por onde começar?
- Hmmm.... - murmura Fefezinh, olhando a sala. - Vamos dar uma olhada por aí. Ouvi que houve certos roubos, podemos ganhar algo com isso.
Então as duas vão até o Centro, conversando entre si, mas não notam uma câmera escondida entre arbustos, as gravando.
Bem longe dali....
- NÃO! POR FAVOR, NÃO! - alguém gritava dentro de uma sala, em um prédio escondido e em péssimo estado. Um pinguim sai da sala, com um chicote nas nadadeiras.
- O prisioneiro não quer falar. Não conseguimos nada dele até agora... - murmura o pinguim, zangado. - Ele é teimoso como uma pedra no sapato, não vai falar nada.
- Continue com o tratamento especial com ele.... - diz outro pinguim. - Ou o chefe não vai gostar...
No dia seguinte, durante um passeio. 13:30 PM
- Que dia bonito, né Niro? - pergunta Fefezinh, se referindo ao puffle branco que estava ao lado dela. O puffle branco apenas sorri. Fefezinh olha seu telefone secreto e anota algo. Ela e Gigirafa haviam visto vários casos de furto ontem. No Café, a máquina de café havia desaparecido, além de que na Pizzaria uma bisnaga enorme de molho picante também. No Shopping várias caixas de energia foram roubadas, além de que no Dance Club as caixas de som também evaporaram. Mas esses casos não pareciam ter nenhuma ligação.
- Esses roubos foram bem esquisitos... - diz Fefezinh, para si mesma, enquanto se encaminha ao Ancoradouro. - O que um ladrão faria com essas...
De repente, um puffle multicor passa na sua frente, voando, bem rápido, e lhe dando um susto tão grande que ela cai no chão. Vários puffles passam depois dele, e Niro logo foge assustado, para perto de sua dona. Uma pinguim cor de salmão e cabelos loiros corria atrás dos puffles, desesperada.
- Voltem aqui seus malandros! Vocês precisam se arrumar ainda! - diz ela, finalmente cercando seus puffles e os pegando com as nadadeiras. Ela respira fundo. Então nota Fefezinh caída no chão, ainda meio assustada, e então corre até ela, a ajudando a levantar. - Me desculpe, é que meus puffles são muito danados, principalmente no banho. - ela diz, rindo.
- Não tem problema. - diz Fefezinh, que pega Niro do chão, ainda encolhido e assustado, e o acaricia. - Seus puffles são bem ágeis. Já tentou os inscrever em uma maratona?
A pinguim cor de salmão ri.
- Aliás, qual o seu nome? - pergunta Fefezinh.
- Me chamo Annabeth, prazer. - diz a pinguim.
- Me chamo Fefezinh.
- Anna, vem logo! - grita um pinguim de longe, amarelo e de cabelos escuros.
- Tenho que ir. Meu amigo, Gui, está me chamando. Tchau! - diz Annabeth, correndo com seus puffles e quase tropeçando. Fefezinh dá uma risadinha e vai com seu puffle para seu iglu.
Iglu de Fefezinh 18:07 PM
Fefezinh estava vendo vídeos engraçados na internet no seu notebook. Ela estava rindo tanto com seu puffle, quando a tela fica preta de repente, os assustando.
- Aff, o que será agora? - diz Fefezinh, sacudindo o notebook com força. A tela volta, mas riscada e com interferência. - Notebook doido...
De repente aparece uma imagem, ainda com interferência, do Centro, de noite, vazio. Vários vultos passavam por lá, desmaiando a polícia que estava no local.
- Mas o quê... - murmura Fefezinh, surpresa. Depois os vultos entram no Café e Dance Club, e logo saem com as nadadeiras cheias de coisas. - Gravações dos roubos? Interessante! Mas como consegui ver?
Niro observava tudo, boquiaberto. Depois aparecem imagens dos roubos no Plaza, e dava para ver que foram feitos pelos mesmos vultos, embora escondessem os rostos.
- Os roubos estão ligados, pelo visto. Seria bom dar mais uma olhada por lá.
Fefezinh fecha o notebook, e quando ia levantar, Niro já estava a espera na porta, ansioso para sair.
- Melhor você ficar, isso pode ser perigoso... - mas o puffle não saía, disposto a acompanhar a dona. Ela sorri. - Está bem, danadinho. Vamos embora antes que anoiteça mais.
Eles saem.
Dance Club 18:10 PM
Quando chegam ao Centro, totalmente deserto, Fefezinh e Niro passam pela faixa de polícia, e entram no Dance Club, que logo os surpreendeu pelo seu estado quase abandonado. Havia destruição por todos os lados, como poltronas rasgadas, mesas viradas e o piso colorido quebrado. As caixas de som, obviamente, não estavam lá, e no lugar delas saltavam vários fios que as conectavam e as faziam funcionar. Além disso, havia muita poeira, e logo Niro soltou um espirro. Fefezinh ri.
- É, a situação aqui não tá legal... - comenta ela, olhando e andando pelo lugar. Niro pula até a mesa do DJ e aperta um botão, o que faz com que os fios das paredes soltem algumas faíscas elétricas. Fefezinh se assusta e logo aperta para desligar. Ela olha Niro, que sorri sem graça. - Olha Niro, acho bom não mexer em nada, ok?
Fefezinh pega o puffle e o bota no ombro, subindo até a Área Vip, que por algum motivo, parecia menos pior que o andar de baixo. Os jogos estavam desligados, mas o jogo de mira estava com os alvos todos grudentos e vermelhos com molho, como se tivessem usado comida em vez de bolas de neve. Fefezinh faz uma careta de nojo e então nota algo preso a um cabo escondido de um fliperama. Ela logo pega o que estava preso. Era um pedaço de um tecido preto, bem escuro, igualzinho as roupas que os ladrões estavam usando. Ela sorri.
- Isso vai servir por enquanto. - diz ela, guardando o tecido em uma pequena bolsa que levava. Então de repente se ouve um barulho vindo lá de baixo, Então os dois vão até o vidro transparente da Área Vip, e veem dois pinguins entrarem. Ela ouve um deles falar:
- Não acho que tenha mais nada de valor por aqui... - diz um dos pinguins, sorrindo ao ver o lugar. - Arrebentamos o lugar todo.
- Pode haver mais coisas de útil. Você sabe como o chefe é insistente. - diz o outro.
- E se tiver alguém aqui?
- Quem viria para cá? E além do mais, se tiver alguém, vai ser fácil cuidar dele. - diz o primeiro pinguim, alisando uma grande adaga que ele trazia.
Fefezinh e Niro tremem ao ver a lâmina afiada. Então Niro sente a poeira de novo, e solta um espirro sonoro. Os dois bandidos logo ouvem o barulho, e olham para cima. Logo veem Fefezinh e Niro através do vidro.
- Ei, tem alguém lá em cima! - diz um deles.
- Vamos, pegue eles logo! Ninguém pode nos ver! - diz o outro.
Fefezinh se levanta rapidamente e olha para os lados, pensando no que fazer. Os bandidos sobem, mas encontram a Área Vip sem ninguém.
- Ué, onde é que eles foram? - diz um deles, coçando a cabeça. De repente aparece Fefezinh atrás deles com uma frigideira, e logo desacorda um deles, acertando a frigideira em sua cabeça.
- O QUÊ? AH, SUA MALDITA! - grita um deles, pegando a adaga, pronto para atacar. Fefezinh se prepara com a frigideira, mas não precisou fazer nada, pois Niro assopra no chão, fazendo ele congelar e ficar escorregadio, e o bandido cai, batendo a cabeça no chão e desacordando também. Fefezinh suspira aliviada.
- Muito bem, Niro! Gostei de ver! - diz Fefezinh, pegando seu puffle, que sorria. Ela então nota que a adaga havia caído longe do bandido quando ele escorregou, e a observa por um tempo no chão. Era uma adaga linda.
Fefezinh então a pega. O rubi no cabo brilhava. Então ela observa o D gravado na lâmina.
- Um D? O que isso quer dizer?
A lâmina brilhava na escuridão da sala...
E esse foi o terceiro capítulo! Digam o que acharam nos comentários!